quinta-feira, 7 de maio de 2015
Exemplos de textos não literários
Notícias e reportagens jornalísticas, textos de livros didáticos de História, Geografia, Ciências, textos científicos em geral, receitas culinárias, bulas de remédio.
Exemplos de textos literários são: poemas, romances literários, contos, novelas.
Declaração foi dada em visita à região do epicentro do tremor.
Exemplos de textos literários são: poemas, romances literários, contos, novelas.
Nepal reconstruirá o país com casas à prova de terremotos, diz premiê
Declaração foi dada em visita à região do epicentro do tremor.
Governo também quer criar ministério para enfrentar desastres naturais.
O primeiro-ministro do Nepal, Sushil Koirala, anunciou em visita à região do epicentro do tremor que devastou o país a construção de casas à prova de terremotos e a criação de um ministério para responder a esse tipo de crise.
"Muitas casas ficaram destruídas por todo o país. Agora o governo planeja construir imóveis que sofram menos com o impacto dos terremotos", disse Koirala em entrevista publicada pelos jornais locais "My Republica" e "Kantipur".
Além disso, o primeiro-ministro antecipou que seu governo pretende criar, da mesma forma que outros países, um ministério para enfrentar os desastres naturais.
"Trabalhemos juntos em vez de criticar o governo", disse Koirala, pedindo à oposição e outros setores da sociedade que respondam aos desafios vividos pelo país "com coragem" e deixem de lado "as visões pessimistas".
Segundo o último balanço oficial, o terremoto causou pelo menos 7.557 mortes, deixou 14.404 feridos e obrigou 2,8 milhões de pessoas a deixarem suas casas. Mais de 200 mil imóveis foram destruídos e outros 190 mil danificados.
Foi o tremor de maior magnitude no Nepal em 80 anos e o pior na região em uma década desde 2005, quando outro terremoto deixou mais de 84 mil mortos na Caxemira.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/05/nepal-reconstruira-o-pais-com-casas-a-prova-de-terremotos-diz-premie.html
Exemplos de textos literarios
Se Eu Morresse Amanhã (Álvares Azevedo)
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã,
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda ti natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
Minha Desgraça (Álvares de Azevedo)
Minha desgraça não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco,
E meu anjo de Deus, o meu planeta
Tratar-me como trata-se um boneco...
Não é andar de cotovelos rotos,
Ter duro como pedra o travesseiro...
Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido
Cujo sol (quem mo dera!) é o dinheiro...
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito blasfema,
É ter para escrever todo um poema
E não ter um vintém para uma vela.
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã,
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda ti natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
Minha desgraça não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco,
E meu anjo de Deus, o meu planeta
Tratar-me como trata-se um boneco...
Não é andar de cotovelos rotos,
Ter duro como pedra o travesseiro...
Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido
Cujo sol (quem mo dera!) é o dinheiro...
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito blasfema,
É ter para escrever todo um poema
E não ter um vintém para uma vela.
Linguagem literária: pode ser encontrada na prosa, em narrativas de ficção, na crônica, no conto, na novela, no romance e também em verso, no caso dos poemas. Apresenta características como a variabilidade, a complexidade, a conotação, a multissignificação e a liberdade de criação. A Literatura deve ser compreendida como arte e, como tal, não possui compromisso com a objetividade e com a transparência na emissão de ideias. A linguagem literária faz da linguagem um objeto estético, e não meramente linguístico, ao qual podemos inferir significados de acordo com nossas singularidades e perspectivas. É comum na linguagem literária o emprego da conotação, de figuras de linguagem e figuras de construção, além da subversão à gramática normativa.
Linguagem não literária: pode ser encontrada em notícias, artigos jornalísticos, textos didáticos, verbetes de dicionários e enciclopédias, propagandas publicitárias, textos científicos, receitas culinárias, manuais, entre outros gêneros textuais que privilegiem o emprego de uma linguagem objetiva, clara e concisa. Considerados esses aspectos, a informação será repassada de maneira a evitar possíveis entraves para a compreensão da mensagem. No discurso não literário, as convenções prescritas na gramática normativa são adotadas.
A linguagem nada mais é do que a expressão do pensamento por meio de palavras, sinais visuais ou fonéticos, através dos quais conseguimos estabelecer a comunicação. Compreender os aspectos presentes em cada uma das linguagens é fundamental para a melhor compreensão dos diferentes tipos de discurso que produzimos e aos quais estamos expostos em diferentes situações comunicacionais.
Fonte: http://www.brasilescola.com/literatura/linguagem-literaria-naoliteraria.htm
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Variação Histórica - Aquela que sofre transformações ao longo do tempo. Como por exemplo, a palavra “Você”, que antes era vosmecê e que agora, diante da linguagem reduzida no meio eletrônico, é apenas VC. O mesmo acontece com as palavras escritas com PH, como era o caso de pharmácia, agora, farmácia.
Variação Regional (os chamados dialetos) - São as variações ocorridas de acordo com a cultura de uma determinada região, tomamos como exemplo a palavra mandioca, que em certas regiões é tratada por macaxeira; e abóbora, que é conhecida como jerimum.
Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual pertence àquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educação formal, e em função disso, não conhecem a linguagem “culta”.
Variação Social - É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas. Neste caso, podemos destacar as gírias, as quais pertencem a grupos de surfistas, tatuadores, entre outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social.
Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a uma classe profissional mais específica, como é o caso dos médicos, profissionais da informática, dentre outros.
Variação Regional (os chamados dialetos) - São as variações ocorridas de acordo com a cultura de uma determinada região, tomamos como exemplo a palavra mandioca, que em certas regiões é tratada por macaxeira; e abóbora, que é conhecida como jerimum.
Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual pertence àquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educação formal, e em função disso, não conhecem a linguagem “culta”.
Variação Social - É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas. Neste caso, podemos destacar as gírias, as quais pertencem a grupos de surfistas, tatuadores, entre outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social.
Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a uma classe profissional mais específica, como é o caso dos médicos, profissionais da informática, dentre outros.
Antigamente
Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.
Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.
Carlos Drummond de Andrade
Socioleto
São variações linguísticas faladas por um grupo social, uma classe ou uma profissão. Também chamado de jargão.Conjunto de traços linguísticos que caracterizam e identificam um grupo ou um estrato social. A formação de socioletos decorre de fatores sociolinguísticos, como a idade, o sexo, o estatuto socioeconómico de um grupo, o nível de instrução que alcançou e a proveniência étnica. Na medida em que o socioleto se correlaciona com os setores socioeconómicos e socioculturais da sociedade, é muitas vezes possível identificar um socioleto alto (ou nível culto), um socioleto médio (adscrito à classe média) e um socioleto baixo (ou nível popular). A noção de socioleto não deve, contudo, ser confundida com as noções de estilo ou de registo de língua, que dizem respeito a uma adequação linguística em função do destinatário e do contexto comunicativo. Os limites de um socioleto podem confundir-se com os de um tecnoleto (ou gíria), quando o grupo social em análise pertence a uma determinada profissão, o que condiciona as suas escolhas linguísticas (ex: a gíria futebolística, médica, etc). Como exemplo de socioleto no português europeu, veja-se o caso da linguagem das "tias de Lisboa", muitas vezes caricaturizada nos media, em que se destaca o tratamento generalizado por "querida/o", escolhas lexicais próprias "caturreira", entoação afetada, etc.
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